terça-feira, 24 de dezembro de 2013

espírito de natal?

Algo interessante acontece nessa época de final de ano: As pessoas em sua maioria se tornam alegres, simpáticas, dão gorjeta, agradecem, cumprimentam a todos na rua, desejam bênçãos a todos, voltam a falar com quem não falavam, pedem perdão por erros cometidos, ajudam o próximo, respeitam mais as pessoas, se tornam mais humildes, mais pacientes... enfim tudo é festa !!!

O que me chama mais a atenção é que depois que passa a primeira semana de janeiro as pessoas voltam a serem tristes, ficam antipáticas, brigam por centavos, ficam mal educadas, viram a cara na rua, voltam a torcer pelo fracasso dos outros, param de falar novamente com quem acabaram de voltar a falar, cometem os mesmos erros, ignoram o próximo, continuam a desrespeitar as pessoas como faziam antes, voltam a serem arrogantes, impacientes... enfim como são de verdade.

Porque não procurar praticar as virtudes durante todo o ano? que tipo de pessoas somos que criamos máscaras num final de ano para enganarmos a nós mesmos de quem verdadeiramente somos?

E para quem é Cristão será que Cristo nos chamou para cultivarmos o amos regando apenas na última semana de dezembro?

espírito de Natal?  não, obrigado. Prefiro o Espírito Santo!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Ser Feliz



Estive em uma reunião maravilhosa hoje com Irmãos na Igreja Batista em Nova Holanda, e logo de cara ouvi o hino "Sou Feliz" (Cantor Cristão nº398) é verdade que minha Alma sorri ao ouvir este hino...

Se tentássemos imaginar quão grande foi a alegria do homem que compôs esta poesia... Devia estar realmente feliz, sem problemas nem preocupações, será?

Horatio Gates Spafford


A letra foi composta por Horatio Gates Spafford foi um Bem-sucedido Advogado. Nascido em NY, mudou-se jovem para Chicago para Advogar e obteve uma pequena fortuna em seu trabalho. Casou-se em 1861 com uma jovem chamada Anna Tuben Larssen, em 1870 Horatio e Anna já tinham um filho (chamado Horatio) e 3 filhas (chamadas Annie, Maggie e Bessie) e mais tarde teria uma outra filha chamada Tanetta. Neste mesmo ano seu filho de apenas 4 anos faleceu com febre amarela*



Chicago devastada pelo Fogo
Não bastasse o choque, um ano depois, às 21:00h do dia 8 de outubro de 1871 uma lanterna chutada por uma vaca num celeiro dava início a um dos piores incêndios que já se viu, o "Grande incêndio de Chicago" onde o fogo devorou cerca de um terço das propriedades na cidade (visto que as casas eram construídas em madeira) deixou cerca de 300 mortos e 100 000 desabrigados, e obviamente levando Horatio a nocaute pois todas as suas propriedades adquiridas com anos do seu esforço foram destruídas.

Horatio levantou a cabeça e continuou a trabalhar e a ajudar os desabrigados pelos próximos 2 anos...

Em 1873 decidiu ir com a família tirar férias e escolheu a Inglaterra, pois soube que seu amigo Moody estava em uma cruzada evangelística por lá, sendo assim poderia também rever e ajudar o amigo. Ele e toda a família viajaram para Nova York para embarcar em um luxuoso navio chamado S. S.Ville du Havre, porém compromissos inadiáveis o  impediram de embarcar, Ele então enviou sua Esposa Anna e suas 4 filhas afim de alguns dias depois embarcar em outro navio para encontrá-las.
S.S Ville du Havre

No dia 22 de novembro, no Atlântico Norte o navio em que estava a família de Horátio chocou-se com um navio Inglês e afundou quase que instantaneamente. Morreram 226 pessoas incluindo as 4 filhas de Horatio, sua esposa sobreviveu com mais outros 90... Após ter sido resgatada e estar em local seguro, Anna enviou um bilhete, no dia 1 de dezembro de 1873 para seu marido que, entre outras palavras dizia: Saved Alone ( Salva sozinha).



Mensagem Telegrafada de Anna


Logo soube Horatio deixou tudo e partiu para a Inglaterra, enquanto atravessavam o Atlântico, o comandante disse a Ele que acreditava estar passando pelo mesmo lugar onde teria afundado o navio com sua família... Segundo sua filha Bertha Spafford (nascida depois da tragédia) "It is well with my soul" foi escrita durante esta viagem...


Manuscrito da letra





Se paz a mais doce me deres gozar

Se dor a mais forte sofrer, oh! Seja o que for,
Tu me fazes saber que feliz com Jesus sempre sou!

Sou feliz, sou feliz, Com Jesus, com Jesus
Sou feliz com Jesus, meu Senhor!
Embora me assalte o cruel Satanás

E ataque com vis tentações;
Oh! certo eu estou, apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus!
Meu triste pecado por meu Salvador

Foi pago de um modo cabal;
Valeu-me o Senhor, oh! mercê sem igual
Sou Feliz! Graças dou a Jesus!

A vinda eu anseio do meu Salvador,

Em breve virá me levar
Ao céu onde vou para sempre morar
Com remidos na luz do Senhor.





Que possamos, com a história deste homem, aprender que "Ser Feliz" é ter Cristo !

Pesquise mais sobre a vida de Horatio e veja outros grandes exemplos ele deixou...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

MALAFAIA + MURDOCK = ESTELIONATO



Os incautos que se cuidem, Malafaia e Murdock estão novamente na área...

O golpe já é velho, só que mesmo assim as pessoas continuam caindo nele, e já dizia o ditado: enquanto houver quem bata palma pra doido dançar...

O estelionatário tem coragem de dizer que não há nada na terra como o livro dele...

Ainda bem que textos como o de 1Cor 11:19 me consolam, e explicam a razão de existirem "seres" com a índole tão suja e mediocre como esses, que levam cativos o povo sob as rédeas da ignorância (não só Bíblica).

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O Bebê Crente e o Bebê Ateu



No ventre de uma mulher grávida, dois bebês estão tendo uma conversa. Um deles é crente e outro ateu. 

O Ateu: Você acredita na vida após o nascimento?
O Crente: Claro que sim. Todo mundo sabe que existe vida após o nascimento. Nós estamos aqui para crescer fortes o suficiente e nos preparar para o que nos espera depois.
O Ateu: Bobagem! Não pode haver vida após o nascimento! Você pode imaginar como seria essa vida?
O Crente: Eu não sei todos os detalhes, mas acredito que exista mais luz, e talvez a gente caminhe e se alimente lá.
O Ateu: Besteira! É impossível andarmos e nos alimentarmos! É ridículo! Nós temos o cordão umbilical que nos alimenta. Eu só quero mostrar isso para você: a vida após o nascimento não pode existir, porque a nossa vida, o cordão, já é demasiado curta.
O Crente: Eu estou certo de que é possível. Ela será um pouco diferente. Eu posso imaginá-la.
O Ateu: Mas não há ninguém que tenha voltado de lá! A vida simplesmente acaba com o nascimento. E, francamente, a vida é apenas um grande sofrimento no escuro.
O Crente: Não, não! Eu não sei como a vida após o nascimento será exatamente, mas em todo caso, nós encontraremos nossa mãe e ela cuidará de nós!
O Ateu: Mãe? Você acha que tem uma mãe? Então, onde ela está?
O Crente: Ela está em toda parte à nossa volta, e nós estamos nela! Nós nos movemos por causa dela e graças a ela, nós nos movemos e vivemos! Sem ela, nós não existiríamos .
O Ateu: Bobagem! Eu não vi nenhuma mãe semelhante; portanto, não existe nenhuma.
O Crente: Eu não posso concordar com você. Na verdade, às vezes, quando tudo se acalma, nós podemos ouvi-la cantar e sentir como ela acaricia o nosso mundo. Eu acredito fortemente que a nossa vida real começará somente após o nascimento. Eu creio!
Autor desconhecido

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

TIPOS DE SERMÕES



Apenas para ilustrar, vamos fazer uma rápida classificação dos sermões que mais atrapalham o culto. Se você freqüenta igreja há vários anos, é provável que já se tenha encontrado com alguns desses sermões mais de uma vez. A seguir, descrevem-se os tipos de sermão que atrapalham o culto.







1) O SERMÃO SEDATIVO
 
É aquele que parece anestesia geral. Mal o pregador começou a falar e a congregação já está quase roncando. Caracteriza-se pelo tom de voz monótono, arrastado, e pelo linguajar pesado, típico do começo do século, com expressões arcaicas e carregadas de chavões deste tipo: “Prezados irmãos, estamos chegando aos derradeiros meandros desta senda”, Porque não dizer: “Irmãos, estamos chegando às últimas curvas do caminho”? Seria tão mais fácil de entender. Ficar acordado num sermão desse tipo é quase uma prova de resistência física. Como dizia Spurgeon: “Há colegas de ministério que pregam de modo intolerável: ou nos provocam raiva ou nos dão sono. Nenhum anestésico pode igualar-se a alguns discursos nas propriedades soníferas. Nenhum ser humano que não seja dotado de infinita paciência poderia suportar ouvi-los, e bem faz a natureza em libertá-lo por meio do sono”.




2) O SERMÃO INSÍPIDO

Esse sermão pode até ter uma linguagem mais moderna e um tom de voz melhor, mas não tem gosto e é duro de engolir. As idéias são pálidas, sem nenhum brilho que as torne interessantes. Muitas vezes é um sermão sobre temas profundos, porém sem o sabor de uma aplicação contemporânea, ou sem o bom gosto de uma ilustração. É como se fosse comida sem sal. É como pregar sobre as profecias de Apocalipse, por exemplo, sem mostrar a importância disso para a vida prática. O pregador não tem o direito de apresentar uma mensagem insípida, porque a Bíblia não é insípida. O pregador tem o dever de explorar as belezas da Bíblia, selecioná-las, pois são tantas, e esbanjá-las perante a congregação.





3) O SERMÃO ÓBVIO

É aquele sermão que diz apenas o que todo mundo já sabe e está cansado de ouvir. O ouvinte é quase capaz de “adivinhar” o final de cada frase de tanto que já ouviu. É como ficar dizendo que roubar é pecado ou que quem se perder não vai se salvar (é óbvio). Isso é uma verdade, mas tudo o que se fala no púlpito é verdade. Com raras exceções, ninguém diz inverdades no púlpito. O que falta é apenas revestir essa verdade de um interesse presente e imediato.





4) O SERMÃO INDISCRETO

É aquele que fala de coisas apropriadas para qualquer ambiente menos para uma igreja, onde as pessoas estão famintas do pão da vida. Às vezes, o assunto é impróprio até para outros ambientes. Certa ocasião ouvi um pregador descrever o pecado de Davi com Bate-Seba com tantos detalhes que quase criou um clima erótico na congregação. Noutra ocasião, uma senhora que costumava visitar a igreja confessou-me que perdeu o interesse porque ouviu um sermão em que noventa por cento do assunto girava em torno dos casos de prostituição da Bíblia, descritos com detalhes. E acrescentou: “Achei repugnante. Se eu quiser ouvir sobre prostituição, ligo a TV”. De outra vez, um amigo me contou de um sermão que o fez sair traumatizado da igreja, pois o pregador gastou metade do tempo relatando as cenas horrorosas de um caso de estupro. Por favor, pregadores: o púlpito não é para isso. Para esse tipo de matéria existem os noticiários policiais.





5) O SERMÃO REPORTAGEM

É aquele que fala de tudo, menos da Bíblia. Inspira-se nas notícias de jornais, manchetes de revistas e reportagens da televisão. Parece uma compilação das notícias de maior impacto da semana. É um sermão totalmente desprovido do poder do Espírito Santo e da beleza de Jesus Cristo. É uma tentativa de aproveitar o interesse despertado pela mídia para substituir a falta de estudo da Palavra de Deus. Notícias podem ser usadas esporadicamente para rápidas ilustrações, nunca como base de um sermão.





6) O SERMÃO DE MARKETING

É aquele usado para promover e divulgar os projetos da igreja ou as atividades dos diversos departamentos. Usar o púlpito, por exemplo, para promover congressos, divulgar literatura, prestar relatórios financeiros ou estatísticos, ou fazer campanhas para angariar fundos, seja qual for a finalidade, destrói o verdadeiro espírito da adoração e, portanto, atrapalha o culto. A Igreja precisa de marketing, e deve haver um espaço para isso, mas nunca no púlpito. Isso deve ser feito preferivelmente em reuniões administrativas.






7) O SERMÃO METRALHADORA

É usado para disparar, machucar e ferir. Às vezes a crítica é contra um grupo com idéias opostas, contra administradores da igreja, contra uma pessoa pecadora ou rival ou mesmo contra toda a congregação. Seja qual for o destino, o púlpito não é uma arma para disparar contra ninguém.
Às vezes o pregador não tem a coragem cristã de ir pessoalmente falar com um membro faltoso e se protege atrás de um microfone, onde ninguém vai refutá-lo, e dispara contra uma única pessoa, sob o pretexto de “chamar o pecado pelo nome”. Resultado: a pessoa fica ferida, todas as outras, famintas, e o sermão não ajuda em nada.
Às vezes o disparo é contra um grupo de adultos ou de jovens supostamente em pecado. Não é essa a maneira de ajudá-los. Convém ressaltar que chamar o pecado pelo nome não é chamar o pecador pelo nome. Chamar o pecado pelo nome significa orar com o pecador e se preciso chorar com ele na luta pela vitória.
A congregação passa a semana machucando-se nas batalhas de um mundo pecaminoso e de uma vida difícil e chega ao culto precisando de remédio para as feridas espirituais, não de condenação por estar ferida. Em vez de chumbá-la com uma lista de reprovações e obrigações, o pregador tem o dever santo de oferecer o bálsamo de Gileade, o perdão de Cristo como esperança de restauração.
As obrigações, todo mundo conhece. Nenhum cristão desconhece os deveres do evangelho. Em vez de apenas dizer que o cristão tem de ser honesto, por exemplo, mostre-lhe como ser honesto pelo poder de Cristo. Isso é pregação com poder.
Todos esses sermões mencionados acima atrapalham o culto mais do que ajudam. Prejudicam o adorador, prejudicam a adoração. São vazios de poder. Se você quer ser um pregador de poder, busque a Deus, gaste dezenas de horas no estudo da Bíblia antes de pregá-la, experimente o perdão de Cristo e estude os recursos da comunicação que ajudam a chegar ao coração das pessoas.


Fonte: MARINHO, Robson Moura
A Arte de Pregar – A Comunicação na Homilética. São Paulo: VIDA NOVA, 1999. 192 p. p. 20-23.)

sexta-feira, 30 de março de 2012

E aí Dnª Dilma Rousseff, vai se decidir ?

Dilma Rousseff defendendo o aborto:


Dilma Rousseff contra o aborto:

 

Os políticos posicionam-se segundo sua conveniência... 

 

Selo de qualidad: 



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

AQUI É MEU PÚLPITO



Certa vez, enquanto passava pelo mercado municipal de Santos, me chamou a atenção um “box” de frutas; ali, em muitas caixas estavam escritas, frases do tipo: “creia em Jesus”, “só Jesus pode te salvar”, Jesus te ama”, etc. Aproximei-me e vi que o dono era um japonês muito simpático. Depois de alguns momentos de conversa, descobri que ele era o pai de uma jovem que esteve conosco num “Retiro”, e que freqüentava a nossa igreja.

Naquela oportunidade falamos sobre muitos assuntos. Contou-me que havia chegado ao Evangelho através de uma grande dificuldade que passara com uma das filhas, devido a problemas com drogas. Depois daquele primeiro contato, sempre que passava por ali, parava um pouco para conversarmos. Mas, naquele dia, ele falou uma coisa que me marcou bastante, acerca de todas aquelas caixas escritas com frases que apontavam para Jesus; disse ele: “Este é o meu púlpito”.

Aquilo me levou a pensar, o quanto temos perdido de vista o nosso “papel” como cristãos. Isto é, de fazer do lugar onde Deus nos colocou e vivemos o nosso dia-a-dia, um ambiente de pregação do Evangelho. Aquele seu modo de ver o seu ambiente cotidiano, nos faz enxergar que púlpito, não se trata, exclusivamente, daquele espaço “sagrado e intocável” ocupado por uma estante, que muitos ligados aos aspectos mais tradicionais que bíblicos, às vezes chegam a venerar.

Essa visão nos lembra a simplicidade dos primeiros cristãos, que destituídos das tradições, que ainda estavam por vir, faziam do seu ambiente cotidiano, um lugar que hoje muitos o têm como um espaço restrito ao pastor.

Penso que ele não tinha um nome melhor para dar àquele lugar. Pois, ali, onde vivia o seu dia-a-dia, mais do que vender as suas frutas e obter o seu sustento, ele tinha o nobre objetivo de anunciar Jesus. Imagine comigo, como seria bom se todos nós cristãos tivéssemos uma visão assim. Se homens, mulheres, jovens e adolescentes fizessem do seu lugar de atividades; onde trabalham, estudam, se divertem ou mesmo em ocasiões isoladas como numa fila do banco ou sala de espera, o seu púlpito; e, dali, mais do que qualquer coisa que estivessem fazendo ou por fazer, anunciasse o Evangelho do Senhor Jesus.

Enfim, de acordo com a visão daquele irmão, cada um de nós tem o seu púlpito. Resta-nos considerar se realmente temos feito desse ambiente onde Deus nos colocou o nosso púlpito, lugar de pregação e testemunho? Que possamos ter a visão bíblica onde cada um de nós é um missionário, onde quer que esteja.

“...anunciando-lhes o Evangelho do Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor.” Atos 11:20-21.



Pastoral
Por: Rev. Nelson França em
Soli Deo Gloria

quarta-feira, 16 de novembro de 2011



GRUPO LOGOS: O Evangelho
A letra já diz tudo































Eu sinto verdadeiro espanto no meu coração
Em constatar que o evangelho já mudou.
Quem ontem era servo agora acha-se Senhor
E diz a Deus como Ele tem que ser …
Mas o verdadeiro evangelho exalta a Deus
Ele é tão claro como a água que eu bebi
E não se negocia sua essência e poder
Se camuflado a excelência perderá!
O evangelho é que desvenda os nossos olhos
E desamarra todo nó que já se fez
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.
O evangelho mostra o homem morto em seu pecar
Sem condições de levantar-se por si só …
A menos que, Jesus que é justo, o arranque de onde está
E o justifique, e o apresente ao Pai.
Mostra ainda a justiça de um Deus
Que é bem maior que qualquer força ou ficção
Que não seria injusto se me deixasse perecer
Mas soberano em graça me escolheu
É por isso que não posso me esquecer
Sendo seu servo, não Lhe digo o que fazer
Determinando ou marcando hora para acontecer
O que Sua vontade mostrará.
O evangelho é que desvenda os nossos olhos
E desamarra todo nó que já se fez
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.

sábado, 15 de outubro de 2011

UNÇÃO!?!?!?!

 Algumas Considerações sobre Unção !

O que é a unção? Nos tempos da Antiga Aliança, reis, profetas, sacerdotes e coisas (colunas, objetos, etc.) eram ungidos (Gn 31.13; Êx 30.26-30; 40.15; 1 Sm 10.1; 1 Rs 19.16; Sl 133). A unção simbolizava consagração de pessoas ou coisas ao Senhor. Mas, no Novo Testamento, Jesus afirmou, após ter lido um trecho de Isaías (61.1-2), que a profecia quanto à unção do Espírito sobre a sua vida tinha se cumprido (Lc 4.18-21). Deus o ungira, no plano espiritual, e isso em si já era o bastante para o cumprimento de sua missão na Terra (At 10.38).

O derramamento de azeite representava, antigamente, unção divina propriamente dita sobre a vida de quem ascenderia a uma posição de destaque (Nm 3.3; 1 Sm 16.13). No entanto, hoje, não é mais necessário ungir pessoas com azeite para consagração ou confirmação de seus ministérios. Basta a unção do Espírito Santo (2 Co 1.21; 1 Jo 2.20,27).

Também não é preciso ungir objetos, a fim de consagrá-los a Deus, pois o Novo Testamento menciona a unção literal somente para os enfermos (Mc 6.13), a qual deve ser aplicada pelo presbitério (Tg 5.14). O azeite, além de símbolo do Espírito Santo (Zc 4.3-6), é o ponto de contato que pode estimular a fé do doente. Mas o recebimento da cura não está relacionado com a unção, e sim com a oração da fé, em nome do Senhor: “E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará” (Tg 5.15).

O que é a unção do Santo? Este termo é bíblico (1 Jo 2.20,27) e representa a única e definitiva unção que o crente deve possuir, a unção do Espírito Santo. O cristão verdadeiro possui essa unção, não precisando de novas unções ou unções novas.

O que é unção com óleo para os enfermos? 
O Senhor Jesus disse: “porão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16.18). E a imposição de mãos pode incluir a unção com óleo. Esta, no entanto, não é a condição primacial para a cura, que ocorre por meio da fé (Lc 8.48; 17.19). Os apóstolos não precisavam de azeite para levantar os enfermos.

Hoje, a unção para os doentes é apenas simbólica. Não deve ser aplicada ou esfregada no local da enfermidade, como fazem certos milagreiros, para depois pretensamente extrair objetos das pessoas, como pedaços de ossos, pedras, filetes com sangue ou algo parecido. Isso, na maioria dos casos, se trata de fraude; em outros, é ação do mal mesmo.
Nos tempos bíblicos, o azeite era empregado diretamente nas feridas, mas apenas como remédio (Is 1.6; Lc 10.34).


Existe unção da loucura de Deus? Essa falsa unção foi inventada com base em 1 Coríntios 1.25: “Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”. Os espalhafatosos propagadores dessa nova unção vêem nessa passagem a justificativa para todas as aberrações que dizem e fazem. Alguns têm ministrado a “bênção do depósito celestial”. Prometem que as pessoas que tiverem fé encontrarão uma grande quantia em sua conta bancária. No entanto, como o suposto agraciado declarará isso no Imposto de Renda, haja vista não poder dizer simplesmente: “Foi Deus quem me deu”?

A expressão “loucura de Deus” foi empregada por Paulo apenas para enfatizar o quanto os seres humanos, por mais capazes que sejam, estão aquém do Todo-Poderoso. A despeito de ele ter mencionado a “fraqueza de Deus”, nenhum milagreiro inventou, ainda, a unção da fraqueza de Deus, com base no mesmo versículo.

O que é a unção do leão? Esta tornou-se muito conhecida depois que a vocalista de certo grupo engatinhou “profeticamente” em um palco, levando milhares de fãs ao delírio. A própria cantora admitiu que andou sob a unção do Leão da Tribo de Judá, mas depois se desculpou pelo ocorrido.

Reteté é o mesmo que unção? Uns dizem “reteté”, e outros, “repleplé”. Ninguém sabe ao certo o que significam essas expressões onomatopaicas — que devem ter se originado de uma brincadeira de péssimo gosto com as línguas estranhas —, usadas para identificar pretensos cultos pentecostais. O termo “reteté” não consta de dicionários oficiais. Mas há quem diga que teve origem no italiano; relacionado com a culinária, significaria: “mistura”, “movimento”, “reboliço”, “festa”, “aquilo que foge da normalidade”, etc. O certo é que essa expressão esdrúxula faz o maior sucesso no meio pseudopentecostal.

Nas reuniões em que ocorre a unção do reteté, os “hinos” são apresentados em ritmos como axé, com batuques que lembram reuniões de candomblé, e muito forró. Pessoas rodopiam, correm de um lado para o outro, caem, riem, berram, etc. Não se trata apenas de meninice. Em muitos casos, existe influência maligna (cf. 1 Tm 4.1), aceita e incentivada por obreiros neófitos que não estudam as Escrituras, deixando de observar o que está escrito em 1 Coríntios 14.

O que é a unção do riso? Falsa unção que ocorre quando um “ungido” olha para o povo e começa a dar gargalhadas, supostamente pelo poder de Deus. Pessoas uivam, como se fossem lobos. Outras caem e lançam-se umas sobre as outras, dando gargalhadas similares àquelas que só podem ser ouvidas em filmes de terror.

É bíblica a unção dos quatro seres? Não. Trata-se de uma falsa unção tem sido propagada por “adoradores” que, baseando-se em Apocalipse 4, se dizem impulsionados por essa nova unção para rugir como leões, baterem os braços como águias e imitarem bezerros, nos cultos. Os que são influenciados pelo ser que tem rosto “como de homem” limitam-se a gemer e a chorar.

Esse tipo de manifestação exótica e aberrante também está associada à chamada bênção de Toronto, que já influenciou crentes da América do Norte, da Europa e também do Brasil. Várias pessoas reuniam-se em um local próximo ao aeroporto de Toronto, no Canadá, e muitas delas latiam como cães e caíam supostamente pelo Espírito e eram tomadas por risos prolongados e incontroláveis. Algumas imitavam animais, como leão, cachorro e até lagartixa.

E a unção financeira tem o abono das Escrituras? Este termo é muito usado pelos propagadores da falaciosa teologia da prosperidade. No Brasil, essa falsa unção ganhou notoriedade depois que um telepregador estadunidense “profetizou”, em 2009, que Deus derramaria a tal unção sobre todos os que contribuíssem com R$ 900,00 para um programa de TV.

O que é unção nova ou nova unção? Ambos os termos se referem, genericamente, a todo e qualquer tipo de novidade apresentada como sendo decorrente de uma unção, como, por exemplo: unção apostólica, financeira, extravagante, de ousadia, de conquista, de multiplicação, do riso, etc.

O que é uma unção profética? Este tipo de unção é mística, pois transforma o óleo em um elemento “mágico” para obtenção de dádivas. Segundo a Bíblia, somente o ministério está autorizado a ungir os enfermos. Tiago, ao mencionar presbíteros, referiu-se aos ministros chamados por Deus, vedando essa prática a diáconos, cooperadores e membros (Tg 5.14; cf. Mc 6.13).

Certos “ungidos” têm usado o óleo para ungir “profeticamente” casas, carros, etc., para “abençoar” pessoas e ser “abençoados” por elas. Há algum tempo, seguidores de um grupo “evangélico” resolveram, numa “atitude profética”, escalar e ungir o pico Dedo de Deus, na região serrana do Rio de Janeiro. Outros enterram garrafas ou latas de azeite em montes, a fim de tornar o produto da oliveira “poderoso”. Depois, o empregam em suas campanhas para ungir casas, carros, carteiras de trabalho, etc.

Existe mesmo a transferência de unção? Na verdade, a transferência é um modismo pseudopentecostal, pelo qual certos “ungidos” pretensamente transmitem unção uns aos outros. Os “ungidos” se abraçam fortemente, podendo ficar grudados por um longo tempo. A transferência também ocorre quando os “ungidos” encostam as suas testas umas nas outras ou rolam pelo chão abraçados, movimentando-se violentamente.

Os defensores desse modismo afirmam, erroneamente, que Moisés transferiu a sua unção para setenta anciãos. O que aconteceu ali foi muito diferente. Deus usou o seu servo como um canal e deu o seu poder a setenta homens (Nm 11.16,17). Não houve transferência de uma pessoa para outra de maneira induzida, como ocorre hoje, pretensamente. Foi o Senhor quem, soberanamente, agiu naquela ocasião específica.


Postado por nosso amigo Ciro em seu Blog